sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nunca diga "nunca"


                                                                                    

     A vida é muito dinâmica... ela aciona mecanismos, engrenagens, obedecendo a uma lógica que muitas vezes não entendemos, que não alcançamos, mas que é perfeita!
      E temos tanto a aprender com ela!  
     Se quisermos, se estivermos atentos, as lições vêm aos borbotões quando temos “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, como nos disse o Mestre... mesmo quando não temos essa disposição para aprender, ainda assim somos levados a isto, empurrados pela dor, pela necessidade, pela força das circunstâncias... estamos aqui  para evoluir, e não há como fugir disto!
     Uma das coisas que aprendi foi que não devemos dizer “nunca”...
     Por que não sabemos o dia de amanhã, não temos noção do quanto a vida pode mudar de uma hora para outra, trazendo-nos surpresas, situações nunca antes imaginadas... de repente a "roda gira" e o que estava embaixo fica em cima, quem era triste fica alegre, quem tinha tudo não tem nada, quem estava  perto fica longe, as coisas mudam completamente... de repente, não mais que de repente!
     A vida muda e nos convida a derrubar preconceitos, a vivenciar novas experiências, nos leva a rever nossos conceitos, a mudarmos com ela... e para melhor!
    “Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecados”... frase inesquecível do grande Mestre, que só o tempo e a experiência nos faz ver o quanto é verdadeira! Não podemos julgar a quem quer que seja... como diz a música “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”... cada um sabe o que lhe vai no íntimo – as necessidades prementes, as carências que não se calam, os desejos inconfessáveis, a dor que carrega...
     Todos trazemos em nós vales de silêncio, caminhos inexplorados, montanhas a escalar... não sabemos do que somos capazes – para o bem e para o mal! O que vai nos definir são as nossas atitudes, os nossos pensamentos e sentimentos diante de cada situação nova e inesperada...
      A ética que adotamos, os valores que trazemos estão bem sedimentados?
    O amor que devotamos, a amizade que dedicamos estão imunes aos erros alheios, às “vaciladas” e escolhas equivocadas do outro?
     A fé que dizemos ter está fundada na rocha ou na areia?
     Há respostas que só teremos na prática...
     E  se formos  inteligentes o suficiente para entendermos isto,  então não mais diremos
"nunca”...

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